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26.8.12


Pão Alentejano

Só ou acompanhado. Em açordas, migas ou ensopado. Em fatias douradas ou em boleimas, o pão alentejano é entrada, refeição e sobremesa, mas também petisco para qualquer hora. Sabor genuíno que o povo tornou pão para toda a ob
ra, deve ser feito e comido sem pressa, como tudo por estas terras onde, havendo pão, ninguém passa fome...

Numa região que durante décadas foi o “celeiro de Portugal”, o pão só podia ser farto e do melhor. Mas mesmo antes das planícies alentejanas se encheram de searas douradas já este alimento fazia parte do quotidiano das gentes do Alentejo, tornando-se naquilo que ainda é hoje: o pão nosso de cada dia.

Reza a história que foram os romanos a intensificar a panificação na Península Ibérica, embora haja vestígios anteriores de um tipo de fermentação (a partir da espuma da cerveja) que fazia um pão diferente, mais leve e esponjoso.

Com a ocupação moura em Portugal, a cultura alimentar muçulmana passou a fazer parte do ADN da gastronomia alentejana, influenciando até a forma de comer o pão. De facto, uma das mais antigas receitas muçulmanas - o tharid ou târida - já fala do pão mergulhado num caldo aromático e temperado com azeite, ao qual ainda se podia juntar carne ou vegetais. Tal qual as açordas ou o ensopado alentejano...

Já no final do século XIX, o fabrico do pão no Alentejo reflectia o estatuto social e económico de quem o consumia. Um texto da época revela que o pão de trigo – branco e ralo – era “respectivamente para amos e criados de portas adentro”, enquanto o de centeio “denominado macarrote” estava destinado aos “criados e malteses” e o pão de farelos de centeio, “as perruanas”, servia de alimento aos “os cães de gado”.

A fome que deu em fartura.
Hoje, o consumo do pão é bem mais democrático, mas ainda são muitos os alentejanos que se lembram dos tempos em que apenas podiam comer o de centeio (aquele que, ironicamente, é agora dos mais caros) porque o de trigo não era para todos. Mas se é verdade que as dificuldades sempre foram grandes nesta região, também é certo que levaram o povo a puxar pela imaginação para “matar o bicho”, como ainda hoje se diz por lá.

De facto, a juntar ao pão (que até pode ser duro) basta um pouco de água a ferver, um fio de azeite, um naco de chouriço e umas ervas apanhadas da terra para fazer uma comida rica, saborosa e acessível. Estamos a falar, é claro, de uma boa açorda ou de um substancial ensopado.

Antes mesmo destes pratos virem à mesa, os alentejanos também gostam de comer umas fatias de pão, seja ele simples ou acompanhado com manteiga, azeitonas ou enchidos. E se sobrar também não faz mal, porque vai bem a tempo de ser aproveitado para uma boleima (massa de pão adocicada com açúcar e canela) ou umas gulosas fatias douradas (pão frito depois de encharcado em leite e ovos). E assim do pouco se faz muito.

É bom viver no Alentejo!

8.8.12

CANOAGEM

K2 1.000m

MEDALHA DE PRATA para Emanuel Silva & Fernando Pimenta! A apenas 0:00.053 dos vencedores.


Parabenssssssssssssss




2.8.12




A Diferença entre anjos e amigos:

Um Anjo tem a obrigação de cuidar de vocÊ
Um amigo cuida por amor.
Um Anjo te ve sofrer sem poder te abraçar,
Um amigo te abraça para não te ver sofrendo.
Um anjo ve teu sonho
Um amigo sonha com você
Um anjo se preocupa quando você esta mal
Um amigo se dedica para que estejas bem
Um anjo recebe uma oração tua
Um amigo ora por você
Um anjo te ajuda a sobreviver
Um amigo vive por você
Enfim um anjo quer ser teu amigo e um amigo mesmo sem querer torna- se teu anjo.